3. O Plano da Criação Divina                                                                                                                        

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís 

 

 

 

Não cai um só fio de cabelo ou uma só folha da árvore sem que Deus o saiba! 

 

 
Muitas criaturas abandonam-se à Intuição e confiam plenamente na Providência Divina porque sabem que, 
através da escadaria infinita de consciências graduadas no Cosmo, a mais sutil aspiração humana 
consegue sua realização, de conformidade com o seu merecimento espiritual. 
 
Através do oceano etérico concentrado pela sua Consciência Mental e que banha e interpreta também as 
fímbrias dos átomos dos mundos que condensou em si mesmo, o Logos Solar também atua na consciência 
dos outros Arcanjos menores que corporificam os planetas e os governam em espírito, numa inconcebível 
operação harmônica da consciência constelatória, ao comandar instantaneamente as humanidades que 
palpitam em seus mundos constituintes, e que apresentam os mais variados matizes conscienciais. O 
Logos Solar é o condensador sideral que absorve a energia demasiadamente poderosa, proveniente da 
Mente Divina, e retém em si o “quantum” sideral inalcançado pelos espíritos menores. 
 

 

Os Logoi Solares concretizam, na forma de sistemas planetários, viveiros de almas sedentas de 

ventura, uma das peças componentes da engrenagem cósmica que faz parte de um Grande Plano.  

 

 
No caso, em particular, de nosso Sistema Solar, o conjunto de orbes, satélites e asteróides em torno do Sol 
significa o “corpo astro-físico” do respectivo Arcanjo Solar, cuja consciência espiritual é independente da 
maior ou menor extensão desse sistema planetário, que é apenas seu prolongamento ou sua emanação, 
assim como o corpo físico é apenas o prolongamento, instrumento ou emanação do espírito humano 
encarnado na Terra. 
 
Assim como as humanidades do Sistema Solar vivem mergulhadas na Essência Imortal do Logos Solar, 
que interpenetra todo o cortejo de nossa constelação, também ele se situa intimamente inserido na aura de 
outro espírito imensurável que, por sua vez, se liga a outro maior, e assim sucessivamente, até cessar o 
poder conceptual em Deus, que é a última e absoluta Consciência Universal. 
 
O refulgente Arcanjo Solar de nosso sistema planetário situa o seu comando no núcleo do Sol porque este é 
o centro “astro-físico” da constelação, do qual emanam todas as ações e providências necessárias para o 
governo de seus mundos e humanidades em evolução. Sua aura abrange todo o Sistema Solar e nutre 
todos os seres nele pululantes que materializam a Sua Vontade na matéria; é uma entidade viva, pensante 
e progressiva, inconcebivelmente mais viva do que qualquer um dos mais evoluídos seres a ele afetos, e 
faz a conexão perfeita entre todos os liames de ação e de vida em nossa constelação. 
 

 

Se, numa comparação, o corpo físico do homem fosse a figura de                                              
Deus, então a consciência e a luminosidade áurica de um Arcanjo                                              

Sideral seria do tamanho da aura do núcleo de um átomo desse corpo! 

 

 
Não se deve confundir o “corpo sideral” material e visível de um Espírito ou Engenheiro Sideral, centrado 
num sistema planetário, com sua “consciência sideral”, do qual o primeiro é apenas o seu prolongamento no 
plano físico, e que pode ser desintegrado sem que ele fique reduzido em sua consciência, da mesma forma 
que o espírito humano sobrevive à desintegração de seu corpo físico de uma dada reencarnação. 
 

 

Em termos alegóricos, Deus, como Espírito Criador do Cosmo, realmente deve considerar 

que os mundos emanados de si são como o seu próprio corpo físico no plano material.