1. Ramatís e sua obra                                                                                                                                    

 

     

     

 

 
Na Grécia antiga, por volta do século V a.C, reencarnou como o famoso filósofo Pitágoras de Samos 
(cerca de 570 a.C – 496 a.C), um possível discípulo de Anaximandro. Supõe-se que tenha visitado o Egito, 
mais tarde transferindo-se para Crotona, na Magna Grécia (sul da Itália), onde fundou, por volta de 530 a.C, 
uma comunidade religiosa e política, cujos membros ficaram conhecidos como pitagóricos
 

       

       

 

 
As doutrinas pitagóricas primeiro se desenvolveram no seio dessa comunidade e depois entre os 
pitagóricos dispersos pela Grécia e no sul da Itália, que acreditavam na transmigração das almas e 
buscavam praticar um ascetismo purificador. Pitágoras considerava o número como a essência e o princípio 
de todas as coisas, introduzindo uma noção de Cosmo que é essencialmente medida e número (harmonia 
celestial),
 conceito elaborado numa metafísica que mais tarde influiu decisivamente Platão. 
 
A literatura esotérica considera Pitágoras um alto iniciado nos mistérios egípcios, babilônicos e caldeus, 
cuja doutrina resumiria os arcanos da natureza em suas teorias matemáticas transcendentes e em sua 
música das esferas. 
 
Posteriormente, ainda na Grécia antiga, por volta do século IV a.C., época em que se encontravam em 
ebulição os princípios e teses esposados por Sócrates, mais tarde cultuados por Antístenes, discípulo de 
Sócrates e mestre de Diógenes, Ramatís novamente reencarnou, agora na figura de conhecido mentor 
helênico, pregando entre os discípulos ligados entre si por grande afinidade espiritual.  
 
Supõe-se ter sido o próprio Platão, contemporâneo de Antístenes e igualmente discípulo de Sócrates, 
conforme acreditava Hercílio Maes, segundo revelação de Breno Trautwein, um dos revisores das obras de 
Ramatís. Na condição de herdeiro filosófico de Sócrates e trazendo a influência dos pitagóricos, Ramatís, 
na roupagem carnal de Platão, levantou o problema da verdade, que desemboca no da salvação da própria 
alma.  
 

                                                                                                                                                                                                                      

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís