4. Involução e evolução nos Planos da Criação                                                                                         4 

                                                                                                                                                                            

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís 

Há um só comando em todo o Universo, que é monista!  Para fins de mais fácil compreensão, pode-se 
considerar o Universo governado pelo Psiquismo Cósmico, ou a própria Consciência Espiritual de Deus.  
 
Entretanto, não é o Psiquismo Cósmico que “desce” através de galáxias, constelações, sistemas planetários 
e reinos da natureza, desde o mineral até o hominal! Sob tal hipótese, então já deveriam preexistir essas 
galáxias e constelações muito antes do Psiquismo Cósmico efetuar a sua descida vibratória. Na verdade, 
trata-se das próprias fases ou etapas criativas, que ocorrem posteriormente no seio do Criador.  
 

 
As galáxias, constelações ou sistemas planetários e os vários reinos da natureza que 
constituem os orbes físicos, são manifestações ou materializações do Psiquismo Cósmico, 
na sua descida vibratória criativa. 
 

 

O Magnânimo Criador ativa incessantemente os sucessivos “Grandes Planos” ou “Manvantaras” da Criação 
com o propósito divino de conduzir as suas criaturas à sublime condição angélica. 
 
O homem sente em sua intimidade essa potencialização, que o impulsiona para as expressões mais 
sublimes da vida, a partir do próprio conflito entre o instinto que o imanta à matéria e o espírito que o 
convoca para Deus, embora muitas vezes isso o leve a praticar equívocos que exigirão futuras retificações, 
comandadas pela Lei do Carma. 
 

 
Há um esquema sideral do Cosmo, sintetizado em cada ser, que o programa para    
despertar e desenvolver o potencial de energias criativas, como reflexo do próprio Deus. 
 

 

 

4.  ATUAÇÃO DO PSIQUISMO CÓSMICO NOS REINOS DA NATUREZA 

 
Algum bom senso e um pouco de acuidade espiritual ajudam a comprovar que a Vontade, Sabedoria, 
Beleza e Poder Divino estão latentes em toda a multiplicidade de expressões macro ou microcósmicas da 
Vida. Em conseqüência, é sintomático que a mais sábia e venturosa finalidade da existência é a 
transformação das potencialidades latentes na intimidade de todos os seres em poderes ativos 
e com 
crescentes resultados criativos. 

 

 
Há um sentido, um rumo ou objetivo criador de ordem superior, mesmo nos seres mais 
execráveis, que comprova a generosa manifestação Divina, sem qualquer preferência, no 
sentido de incessante evolução! 
 

 

Nos próprios reinos da Natureza, onde, para alguns, tudo já está feito, pode-se observar essa tendência de 
aprimoramento e beleza, como fatores de progresso que existem nas espécies de organizações mais 
simples, ou mesmo nas criações consideradas mais inúteis. 
 
Há um ideal superior para a consciência do reino mineral, que se manifesta no brilho facetado do quartzo 
ou do diamante; é a beleza e a solidez da forma.  
 
Para a consciência vegetal, o seu ideal é a multiplicidade de estruturas e formas, numa verdadeira orgia de 
criatividade, onde a forma, a beleza, a complexidade fundem-se no fenômeno que manifesta as cores e a 
fragrância odorífera das flores.  
 
Para a consciência animal vale o instinto das satisfações físicas e também o despertar da sensibilidade.  
 
Quando essas manifestações atingem a condição hominal ou humana, então surgem o pensamento e o 
raciocínio
, capazes de criar as mais complexas teorias no campo da abstração, manifestação mais evidente 
dos poderes divinos latentes e criativos, que dormitavam nos reinos anteriores.