4. Involução e evolução nos Planos da Criação                                                                                         14 

 

 
Os velhos mestres orientalistas já afirmavam, há milênios, que o “macrocosmo”, ou o mundo grande, está 
no  “microcosmo”, o mundo pequeno, ou seja, “o que está em Deus está em sua criatura”. 
 

 
O “macrocosmo divino” existe e contém-se na realidade do “microcosmo humano”,  que     
é o homem. O homem é a miniatura de Deus, e Deus a amplificação cósmica do homem. 
 

 

O centro de consciência humana, que se organiza individualmente no seio do Psiquismo Cósmico, constitui-
se num campo íntimo, ou na miniatura psíquica do próprio macrocosmo: “O homem foi feito à imagem de 
Deus.” 
Ao despertar individualmente, o espírito humano já possui em si mesmo a miniatura potencializada 
do próprio Psiquismo Cósmico de Deus. 

 

A título de exemplificação algo simplista, o  “macro-pinheiro”  (a araucária), cujos ramos buscam o alto, forte 
e resistente na sua configuração definitiva, existiu inteirinho na  “miniatura” do pinhão, ou seja, no “micro-
pinheiro”. Pode-se dizer que o pinhão é um pinheiro em miniatura, pois contém dentro de si todos os 
atributos da araucária em estado latente, apto e prestes a desenvolvê-los paulatinamente.  
Assim que a semente do pinhão é plantada no solo, depois de certo tempo germina e, gradativamente, 
vence as adversidades do meio nos seus ajustes para a emancipação, até atingir a configuração gigantesca 
decisiva do pinheiro.  
 

                                                                                                                                                                            

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís 

É evidente que esse acontecimento ou fenômeno só se concretiza porque na intimidade do próprio pinhão 
há todo um pinheiro em estado de latência (em potencial), cujos atributos criativos despertam, e se impõe 
na própria razão do crescimento da árvore.